Pois é, aqui o estaminé fez 2 anitos no último dia 1 de Novembro, mas aqui a gerência tem andado de tal maneira agitada que até a data passou em claro.
Fica aqui o apontamento.
400 mensagens e cerca de 2700 comentários depois cá estamos para continuar.
(Apenas mais alguns dias com menos actividade para conseguir despachar a leitura e pôr a escrita em dia noutros blogues)
Obrigado a todos os que por aqui vão passando e deixando os comentários.
Mariano Rajoy não foi o único a celebrar com um beijo a vitória do PP na noite eleitoral. Durante a emissão da Al Jazeera, um casal homossexual fez questão de dar com um apaixonado beijo em direto para o mundo árabe.
O beijo de Mariano Rajoy com a sua esposa, Viri, foi uma das imagens mais marcantes da recente noite eleitoral em Espanha. Mas a imagem do seu beijo não foi a única a correr mundo nessa noite: em plena emissão em direto no canal Al Jazeera, espectadores do mundo árabe foram surpreendidos por um casal gay que se beijou para a câmara.
Na Calle Génova, em Madrid, muitos apoiantes do líder do Partido Popular festejavam a vitória nas eleições enquanto televisões de todo o mundo registavam os momentos de celebração. Mais apaixonados do que Mariano Rajoy e a sua esposa, o casal homossexual beijou-se demoradamente por trás do jornalista da Al Jazeera, numa demonstração de amor que chegou em direto às televisões de muitos países árabes, onde a relação entre pessoas do mesmo sexo é fortemente condenada.
Também para o PP, a imagem é irónica, dado que homossexualidade é do mesmo modo um tema controverso dentro do partido, conhecido pelos seus pontos de vista homofóbicos sobre os direitos LGBT.
O presidente da autarquia peruana de Huarmey motivou protestos da comunidade homossexual desse país sul-americano ao declarar que a água das torneiras da cidade costeira tem um mineral que pode aumentar a percentagem de habitantes gays.
José Benítez fez esse comentário por temer que a elevada concentração de estrôncio na água da rede pública possa afectar as hormonas masculinas e aumentar o número de homossexuais.
A água consumida pelos habitantes de Huarmey vem da cidade de Tabalosos, que já foi apontada como uma das localidades peruanas com maior número de homossexuais.
Segundo dados científicos, elevadas doses de estrôncio podem causar cancro nos ossos, anemia e problemas cardiovasculares, não havendo qualquer prova de uma relação directa com a orientação sexual.
"It’s about also knowing in your heart that you may never reach that glorious moment until you die, so live life on the edge — halfway between heaven and hell — and let’s all dance in the middle, in purgatory."
"Numa época em que Portugal está mergulhado na maior crise dos últimos cem anos, há uma ilha lusitana onde os piratas são invisíveis, mas o dinheiro desaparece.
Sabia que a PepsiCo, Dell, Swatch, American British Tobacco e muitas outras multinacionais usam o offshore da Madeira para fugir aos impostos?
SUITE 605 é a maior investigação realizada sobre a Zona Franca da Madeira. O autor de Revelações regressa para nos oferecer um cocktail explosivo que conta a história secreta de centenas de empresas que cabem numa sala de 100m2.
Uma pesquisa exaustiva a milhares de páginas de documentos classificados e o acesso a informação confidencial das empresas que nos últimos 17 anos desenvolveram negócios na Zona Franca da Madeira, ajuda-nos a destapar o véu de opacidade e a conhecer o inferno fiscal que deixa 30% da população da Madeira a viver abaixo do limiar da pobreza.
Conheça os sofisticados esquemas contabilísticos para escapar aos impostos sem infringir a lei. Veja com os seus próprios olhos como se praticam crimes ambientais na Rússia usando 351 "barquinhos de papel" que passaram no offshore da Madeira e deixaram o Ministério das Finanças a "ver navios". Saiba tudo sobre o financiamento de partidos políticos envolvendo um processo de mega evasão fiscal em Itália com o epicentro no Funchal. Reconheça a verdadeira identidade dos donos das empresas fantasma que não têm trabalhadores, não produzem riqueza, não pagam impostos, mas apresentam lucros fabulosos. Saiba quem são os super-gestores que administram centenas de empresas.
Nos últimos anos, a Madeira perdeu 900 milhões de euros devido às exportações fictícias que inflacionaram artificialmente o PIB. SUITE 605 é o mapa geo-referenciado da maior "burla legal" que esvaziou os cofres públicos.
Os piratas e terroristas fiscais continuam à solta. Mas agora sabemos quem são."
É possível um dia acordar gay, mesmo que tendo sido toda a vida heterossexual? Um ex-jogador de rugby britânico garante que foi isso que lhe aconteceu, após ter tido um AVC (acidente vascular cerebral) num treino. Segundo o jornal «Daily Mail», Chris Birch, de 26 anos, tentava dar um salto mortal à retaguarda no treino, quando caiu, partiu o pescoço e teve um AVC.
«Parece estranho, mas quando acordei senti-me imediatamente diferente. Já não estava interessado em mulheres. Definitivamente era gay e ainda sou», contou Chris Birch ao jornal inglês.
Os amigos e a namorada, com quem antes do acidente, Chris Birch tencionava ir viver, ficaram surpreendidos com a mudança drástica na personalidade do jovem, especialmente no que diz respeito à sexualidade.
Antes do acidente, Birch diz que passava os fins-de-semana a ver desporto na televisão e a beber com os amigos. «Mas, de repente, passei a odiar tudo na minha vida antiga. Não me dava bem com os meus amigos, odiava desporto e achava o meu emprego no banco muito chato», conta.
«Comecei a preocupar- me mais com a minha aparência, pintei o cabelo e comecei a fazer exercício. Passei de um «skinhead» de 120 quilos para um homem bem cuidado de 70».
Além de terminar a relação com a namorada e deixar de jogar rugby, mudou de profissão: passou a ser cabeleireiro e vive com o actual namorado num apartamento por cima do salão onde trabalha.
Chris Birch foi a um neurologista para perceber o que lhe aconteceu. O médico disse-lhe que as mudanças na personalidade poderiam ter ocorrido devido à abertura de uma parte diferente do cérebro. e deu-lhe como exemplo casos de pacientes que acordam de um AVC com sotaques diferentes do que tinham.
«Eu nunca me tinha sentido atraído por um homem. Eu nunca tive um amigo gay», conta. Mas agora sente que tem que ser «fiel aos sentimentos» e assume a nova vida.
Dois idosos de Amoreiras do Mondego, Guarda, travam uma luta familiar para viverem juntos e selarem um amor interrompido há 60 anos. Quando eram novos não casaram porque eram de condição económica diferente. Agora que enviuvaram, enfrentam a oposição dos filhos.
"Havia muitas raparigas na terra, mas a Aida era a mais boneca e um dia falei-lhe", conta José Albano, de 82 anos. "Namorámos quando ela tinha apenas 15 anos e eu andava na casa dos 20. Mas, ao passo que eu era um pobretana, a família dela tinha uns bocaditos e tudo correu mal", prosseguiu, deixando adivinhar o resto da história.
"Olhe que eu cheguei a arranjar emprego no jardim do hospital da Guarda e no regresso à aldeia corri para lhe contar, mas ela já nem quis ouvir", disse desgostoso e, ainda hoje, amargurado pelo facto de, ao fim de cinco anos, a namorada de então aceitar como bons os conselhos para desposar um homem de melhor posição económica.
"Fui uma besta", reconheceu Aida, 78 anos. "Julgava eu que havia de enriquecer sem trabalhar e acabei por deixar fugir o único homem que amei", diz, com a mesma clareza que emana dos seus enormes olhos verdes.
Casou com um homem, de quem enviuvou há 40 anos e de quem teve quatro filhos. José Albano também casou, teve dois filhos e enviuvou há cinco anos.
Tantas desventuras e seis décadas depois, os dois querem finalmente viver juntos. Mas agora são os filhos de Aida, todos emigrados na Suiça, que fazem oposição.
"Quando o pai deles morreu, fui eu que o preparei para o funeral. E sempre que posso, ainda faço uns trabalhos agrícolas no que é deles. E é assim que me agradecem", lamenta José Albano.
Aida está revoltada com a situação. "Eles não quebram, mas eu também não e como sou maior e vacinada, hei-de acabar os meus dias com ele", afirmou com ternura no olhar.
"Eu só gostava de viver em paz com a mulher de quem vivi separado estes anos todos. Ela diz que não me deixa e eu também não penso fazê-lo. Veremos o que isto dá", conclui José Albano.
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o
convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
A Protecção de Jovens em Risco de Gaia abriu um processo ao caso do jovem, de 15 anos, que o pai queria entregar na PSP de Valadares, após encontrá-lo num bar gay. Já o progenitor, desmente que o tenha feito e garante que procurará um médico para ajudar o menor.
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Vila Nova de Gaia abriu um processo ao caso que envolveu um menor cujo o pai quis entregar na PSP de Valadares, anteontem, depois de o ter visto a entrar num bar frequentado por homossexuais, durante a madrugada, no Porto, e de lhe atribuir comportamentos agressivos em casa, devido às "más companhias".
Segundo a presidente daquela comissão, Paula Fernandes, o incidente foi comunicado à delegação Gaia/Norte daquela entidade (existem duas). Recusando adiantar detalhes sobre o estado do inquérito, a responsável revelou que está a ser acompanhado o caso.
Como adiantou o JN, na edição de ontem, o progenitor seguiu o filho de Valadares (Gaia), onde residem, até ao Porto, vendo o menor entrar na discoteca Pride. Aí, cerca das três horas da madrugada terá activado a 1ª Divisão da PSP da cidade, alegando ser heterossexual e pai de um adolescente, que queria ver retirado do espaço, porque ali se recusava a entrar.
Já com o menor e três horas depois, o pai tentou entregar o filho na esquadra de Valadares - participação, aliás, que motivou o encaminhamento para a Protecção de Menores.
Porém, ontem, ao JN, o homem, de 49 anos e engenheiro, garantiu não se ter deslocado à referida esquadra - apesar do registo -, e só admitiu o episódio no bar do Porto.
"Achei a história noticiada parecida com a minha. Nem sei se sou eu. Mas que pai tentaria entregar um filho na PSP? Acho que nem se pode! Acho!", explicou. "Se o meu filho for aquilo, irei procurar o apoio médico que for necessário. Estamos a falar de um jovem", acrescentou.
Ao JN, fonte do bar - onde se pode entrar a partir dos 16 anos - alegou que o jovem terá mostrado um cartão identificativo, em que se apresentava com 17 anos, numa primeira vez que ali se deslocou. Daí que nunca mais lhe foi questionada a idade à entrada.
[Antes de começarem a ler, apenas relembrar que estamos em 2011 e que a notícia é de ontem.]
Desconfiou das saídas do filho à noite. Seguiu-o ontem de madrugada e quando o viu entrar num bar gay, no Porto, chamou as autoridades. Três horas depois, quis entregar o filho, com 15 anos, na esquadra da PSP de Valadares, acusando-o de ter más companhias.
Pouco passava das três horas da madrugada de ontem quando a chamada de um pai alarmado e transtornado caiu na 1.ª Divisão da PSP do Porto. Motivo: alegadamente, acabava de ver o filho menor, com 15 anos, a entrar no Pride, no Porto, um bar/discoteca composto por um público maioritariamente homossexual.
De 49 anos, o homem aguardou pacientemente na Rua do Bonjardim, junto ao Marquês, pelas autoridades. Soube o JN que, chegada uma viatura da 9.ª esquadra, pai e filho, residentes em Valadares (Vila Nova de Gaia) entraram numa troca azeda de argumentos.
De um lado, o progenitor que se mostrava chocado com a descoberta da alegada orientação sexual do filho e das "más companhias" nas suas incursões nocturnas pelo Porto, razão pela qual o havia seguido desde casa. Do outro, um adolescente que terá acusado o pai de se ausentar de casa, ser violento para com a mãe e ter levado uma vida a licenciar-se.
Resumindo, os agentes da PSP limitaram-se somente a questionar o facto mais concreto da sua chamada até ao local - um menor que entrou numa discoteca para maiores de 18 anos.
Porém, o episódio não se ficou por aqui e ganhou contornos ainda mais conflituosos. Já às 6.30 horas, o pai pegou no filho e enfiou--o na esquadra da PSP de Valadares. Ao que o JN apurou, o homem terá pedido aos agentes de turno que ficassem com o menor e o encaminhassem para a Segurança Social, alegando que "más companhias" o tornaram violento em casa.
O pai terá sido então informado de que não poderia ser realizado um auto de notícia, tendo em conta que o artigo 152.º, sobre violência doméstica, apenas poderia ser alegado em casos de duas pessoas maiores de idade. Contudo, a PSP activou o serviço de emergência social - de modo a ser solucionado um albergue para o menor.
Só que, devido aos 15 anos do adolescente, este já se encontraria no patamar da autonomia no que toca a poder ser institucionalizado. Daí que, perante a impossibilidade da esquadra de Valadares lhe ficar com o filho, para ser encaminhado para uma instituição, o homem acabou por sair da Polícia acompanhado pelo menor.
Segundo Dulce Rocha, ex-presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, "não há qualquer fundamento para alguém dizer que não se quer mais responsabilizar por um filho".
"Os pais têm deveres de assistência parental, como a alimentação e outros. Não se pode dizer "Já não quero assumir as minhas funções parentais". Agora, se essa vida em comum se deteriorar, talvez seja melhor optar-se por um outro acolhimento familiar", reagiu Dulce Rocha, ao JN, perante este caso.
Os Bombeiros de Bilbao decidiram dar o corpo ao manifesto (literalmente!) e ganhar uns trocos com um calendário para 2011 mostrando aquilo que têm de melhor (e não estou a falar no trabalho de auxílio à população).
Embora não existam números oficiais, quer-me parecer que será elevada a taxa de chamadas falsas e falsos pedidos de ajuda.
Para complementar o post anterior posso acrescentar às descobertas que o respeitável agente da autoridade gosta de piscina, parece um peixe dentro de água e ainda que a sunga lhe fica a ma-tar.
Por minutos vi em câmara lenta (sabem...tipo como nos filmes), desde o momento da saída da água até ao seu deslizar para a toalha.
Isto só quer dizer que tenho que ir mais vezes à piscina. :-)
(O que ele ainda me tem que explicar é.... os dois petizes com quem saiu de mão dada.)
Descobri recentemente que um respeitável agente da autoridade, daqueles com ar de mau, giro, corpo impecável e com tudo no sítio, é meu vizinho no prédio em frente.
Mais recentemente descobri que o respeitável agente da autoridade é uma autêntica fada do lar... em boxers.
How cute is that?
Estes dois vídeos são do programa de Hebe Camargo, que na rubrica "Roda de Mulheres", a qual conta com a participação de outras convidadas, entrevistam Ney Matogrosso, que sem rodeios responde a perguntas sobre política, drogas, preconceito, religião e sexualidade.
Vale a pena ouvir .
"Eu acho que a grande revolução que está por ser feita é a coexistência pacífica entre todas as pessoas, independente de preferência sexual, de cor, de sexo, de credo. Essa é a grande revolução que está por ser feita, que não foi feita ainda e não sei se viverei pra ver".
I heard that you're settled down
That you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true
Guess she gave you things, I didn't give to you
Old friend
Why are you so shy
It ain't like you to hold back
Or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah
You'd know how the time flies
Only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summery haze
Bound by the surprise of our glory days
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over yet
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah
Nothing compares, no worries or cares
Regrets and mistakes they're memories made
Who would have known how bitter-sweet this would taste
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah, yeah
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas!
É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
...qual é a fixação dos militares norte-americanos com a Britney Spears. Mas prontes!
Já aqui tinha mostrado o que fazem os US Marines destacados no Afeganistão para passar o tempo livre.
Desta vez deixo-vos com 4 marmanjos (5 com o cameraman) que também ao som da Britoca dão expressão ao talento que lhes corre no corpo.
Uma chamada de atenção especial para os 1:27 (e seguintes) do vídeo onde fica expressa a importância de andar sempre armado quando em território hostil.
3 guys, 44 days, 11 countries, 18 flights, 38 thousand miles, an exploding volcano, 2 cameras and almost a terabyte of footage... all to turn 3 ambitious linear concepts based on movement, learning and food ....into 3 beautiful and hopefully compelling short films.....
"I wanted so badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together, in the most innocent sense of the phrase. But I lacked the courage and she had a boyfriend and I was gawky and she was gorgeous and I was hopelessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was hurricane."
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu. Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Português que fez uma viagem de auto-conhecimento freudiana pelo Eu apanhou 12 portagens pagas pelo caminho.
Antes de Freud, não havia dramas existenciais, as pessoas viviam felizes. Depois de Freud, se um tipo sonha com um mamute, quer fornicar a mãe, se sonha com uma finta do Zidane, quer matar o pai!
O IP falou com o João: "Fiz uma viagem de auto-conhecimento, com hipnotismo. A primeira viagem foi ao id, mas para chegar ao id paguei 78 euros em portagens, há SCUT no inconsciente! Como do id ao ego era um pedaço, parei na instância freudiana Tromba Rija! Para chegar ao ego abasteci a psique num posto da GALP, que no inconsciente vende pulsões a 10 euros o litro! Do ego ao superego, foram 150 euros em SCUT! Estava tão nervoso que atropelei um cão na rotunda do superego! Para relaxar, parei na instância freudiana Recta da Albergaria, onde comi o id, o ego e o superego a uma russa de 18 anos! Quando acordei, o psicanalista disse-me que a russa era a minha mãe e o cão era o meu pai!"
Chegaram os champignys.Quem diz champigny's pode igualmente dizer avecs, franciscos, franceses d'Avintes que c'est tout la même chose.
O avec é o emigrante em França, espécimen bem mais castiço que o emigrante em qualquer outro ponto do mundo. Tem uma indumentária e maneira de falar e comportar-se que os distingue da demais fauna emigratória.
Se o casal de Avecs tiver mais de 50 anos então invariavelmente ele vestirá uns calções 3 tamanhos acima com uma camisa de manga curta metida por dentro dos calções, deixando a nu umas pernas tortas, atarracadas e muito branquinhas e cobertas com grosso manto de pelagem preta.. No pulso uma pulseira de ouro, bem grossa, daquelas que tem uma chapinha para se fazer uma inscrição. Nos dedos 2 ou 3 cachuchos (algo parecidos com os que usam os pimps nos EUA) e a inevitável paneleirinha debaixo do braço ou em torno da cintura. Para quem não sabe, a paneleirinha ou isabelinha, é aquela bolsa tipo pochette que os homens de muito mau gosto usam. Nos pés ostenta um chinelos ou sandálias em napa a imitar o couro, pondo à mostra umas horrorosas unhacas de pé muitos espessas e amareladas e uns cascos no calcanhar a necessitarem duma boa esfrega com pedra pomes.
A fêmea do casal inevitavelmente ostentará uma permanente muito apertada, dado ter sido feita na sexta-feira antes da partida de Champigny-Sur-Mer para terras lusas, para durar até ao fim das férias sem precisar de meter rolos na cabeça. Virá adornada com ainda mais ouro que o seu estimado esposo, sendo o ponto fulcral o cordão com uma custódia de meio quilo que traz pendurado ao pescoço. Usa daqueles vestidos leves de poliéster que compra nos grandes armazéns parisienses. Quem quiser chatear uma avec, é perguntar-lhe se comprou o vestido na "poubelle" (lixo) - é assim que os franceses designam esses armazéns, onde são despachados, aos portugueses e árabes, artigos que ninguém quis comprar há 15 anos atrás.
Logo na primeira segunda-feira após a sua chegada à terra natal, poderemos encontrar este casal no banco, com as promissórias e extractos bancários na mão, a reclamarem que o banco os está a roubar ou a duvidar das somas feitas pelo computador. No fim, em tom de ameaça, dirão ao funcionário que os atendeu que "Tiro já o meu dinheiro daqui!" ou então, virando-se para os outros clientes "Se não fossem os emigrantes a mandar dinheiro, vocês morriam todos de fome". Pois......
O Avec macho com entre 35 e 40 anos, usa o inevitável bigode à Sadam, adora vestir-se com o equipamento da Selecção Nacional de Futebol, ou então, pelo menos a camisola do Figo. Também adora camisolas de alças, com a qual podemos confirmar o seu belo bronzeado à trolha - sendo que o trolha tuga em França usa T.Shirt - e adorna o pescoço com um fio de ouro e uma medalha da cara de Cristo. Usa sapatilhas Le Coq Sportif (para dar um ar de gajo que conhece França) sem meias (nice..very nice). A respectiva esposa é adepta do uso de calções que lhe ficam a matar, realçando as pernas cheias de nódoas, derrames e varizes. Tal como no caso anterior, poderemos encontrar estes especímenes no banco, bem cedinho, na primeira segunda-feira de Agosto. Em seguida dirigem-se ao mercado atrás de sardinhas para assar.
O casal de Avecs com cerca de 30 anos é o meu preferido devido à contradição que encerram. Fazem um esforço danado por passarem por franceses. Já vestem razoavelmente..embora eles continuem a ter a tendência para a camisola do Figo. A paneleirinha é substituída por uma bolsinha à tiracolo e não falam tão alto...mas quando falam é sempre em Francês. Oh dis donc, alors.! Apesar do enorme esforço, acabam por sempre descair nos maus hábitos típicos da sua condição de Champigny. Na praia são o máximo. Eles, a mirarem descaradamente a mamocas às alemãs ou inglesas em topless na toalha ao lado. Elas a espalharem bronzeador que cheira sempre a côco nos 3 filhos com menos de cinco anos, enquanto admoestam o marido por estar a galar as bifas. Trazem a casa toda atrás deles para o areal. Sombreiro, 5 ou 6 cadeiras, a mala térmica com o almoço, lanche e bebidas, mesa de fechar, e...horror dos horrores, leitor de cassetes ou CD's, para tocarem os últimos sucessos do Tony Carreira ou dum qualquer cantor pimba francês. Como são generosos, gostam de partilhar a musica com toda a gente que está na praia. É vê-las a chamar pelo filho que fugiu para a água sem fazer a digestão:
- Jean Pierre, vien ici! .... Jean Pierre ! Vien ici tout de suit Jean Pierre!!!........... (repetir 5 vezes)......
Depois esgota-se-lhe a paciência...
- João Pedro sai já da agua, antes que eu vá aí e te rebente os focinhos! Ó meu filho da puta, não ouves eu a chamar por ti ?????
O Avec estaciona em qualquer lado e não quer saber de desgraças. Quando alguém lhe diz "Desculpe, mas o senhor está a estacionar em frente ao meu portão..." respondem com um "Ah bom ? E você vai sair? .. " se lhe respondes que não, mas que não pode estacionar frente ao portão, ele lá tira o carro, mas ao arrancar manda-te a boca "Olha lá, cabrão, se a merda do carro te estorvava! Fils de putain, vá te faire encouler".
O Avec conduz como um maníaco, e gaba-se que mesmo que mate alguém o seguro paga.
E as casas? Vale a pena falar nesses autênticos monumentos de homenagem à fabrica de Azulejos de Sacavém? Na minha zona, felizmente, a Câmara Municipal há mais de 20 anos teve o bom senso de proibir fachadas em azulejos e pinturas em cores que não sejam o branco, creme o ocre. Mas ainda temos, para regalo da vista, as casas construídas na época anterior a esta medida. Seis ou sete padrões diferentes de azulejos, casas verdes e azuis, cor de rosa e amarelas..
Até nos cemitérios, Meu Deus! Lá se encontram placas em acrílico, com flores garridas presas no meio do plástico, com os dizeres "À notre maman, nous t'aimons encore" " A notre frère on ne t'oubliera jamais"... Eu sei que o que conta é a intenção...mas não podiam ter uma intenção menos fatela e em português?
Dito isto, garanto-vos que, para mim, o mês de Agosto perdia metade da piada sem a presença da Avecada. Qual Sir Richard Attenborough na Selva Amazónica, adoro estudar esta fauna que migra sazonalmente para a Selva Lusitana.
Gosto destas fusões artísticas, quando por exemplo se alia a musicalidade de um violino ao menos provável dos estilos, a música pop. Josh Vietti, conhecido como o violinista pop, é um jovem violinista norte-americano com um enorme talento e que transforma desta forma músicas como "Flashing Lights" do Kanye West ou "Forever" do Chris Brown.
[Podem ficar a saber mais sobre este artista aqui.]
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Será possível definir com precisão a fronteira que separa o afecto despretensioso da amizade daquele incontrolável desejo apaixonado que nos faz "borboletas no estômago"?
Xavier Dolan concentra-se na pergunta e dá respostas que, de tão intensas, quase nos deixam tocar as emoções do trio de "Amores Imaginários". Marie e Francis (o próprio Dolan) são os melhores amigos e debatem-se pelo amor de Nico, um "anjo" de caracóis louros que não se poupa em afectos pelos dois. Qual deles sairá a ganhar e terá a tão desejada promoção que o elevará de "amigo" a... algo mais?
Com cores a lembrar Almodóvar e uma estética "blazée" ao estilo de Gus Van Sant, este é um filme de afectos onde a ambiguidade da sexualidade é só o cartão de visita da complexidade (polivalência?) de qualquer ser humano.
No final deste constante jogo de conquista - que faz deslizar a um ritmo enebriante imagens inovadoras, diálogos assertivos e cores hipnotizantes -, fica a certeza: quem se rende a este jogo de sedução somos mesmo nós. Delicioso!
Os Barbixas são um grupo humorístico brasileiro conhecido pelos seus sketches de humor non sense e espectáculos de improvisação. Este vídeo é um desses espectáculos: "Improvável". Aos 3 actores juntam-se convidados e o público que vai influenciando no desenrolar da história improvisada pelos humoristas.
Na sequência do post anterior, e pegando na idéia da dificuldade em fazer uma árvore geneológica, deixo-vos mais um apontamento de humor brasileiro.
Foi encontrada no bolso de um suicída, em Maceió, a seguinte carta: "Ilmo. Sr. Delegado de Polícia: Não culpe ninguém pela minha morte. Deixei esta vida porque, um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Explico-lhe, Sr. Delegado: tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher. Resultou daí que minha mulher tornou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro. Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão. Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornando-me irmão de meu pai e de meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, Sr. Delegado, antes que a coisa se complique mais, resolvi desertar deste mundo."
- Mãe, vou casar! - Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ? - Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é Murilo. - Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico? - Eu falei Murilo. Porquê, mãe? Tá acontecendo alguma coisa? - Nada, não.. Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo. - Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo... - Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso. - Você vai ter uma nora. Só que uma nora... meio macho. Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea. - E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ? - Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido. - Tá ! Biscoito... Já gostei dele... Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. - Quando o Biscoito vem aqui ? - Porquê ? - Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência. - Você acha que o Papai não vai aceitar ? - Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver... Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade... E olha que espetáculo: as duas metades com bigode. - Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente todos os meus amigos são gays. - Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã. - A Bel já tá namorando. - A Bel? Namorando?! Ela não me falou nada... Quem é? - Uma tal de Veruska. - Como? - Veruska... - Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska. - Mãe!!!... - Tá..., tá..., tudo bem... Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto... - Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos. - Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada? - Quando ele era hétero... A Veruska. - Que Veruska ? - Namorada da Bel... - "Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã. Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco... - É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero. - De quem ? - Da Bel. - Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska??!!... - Isso. - Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel. - Em termos... - A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel. - Por aí... - Por outro lado, a Bel...,além de mãe, é tia... Ou tio.... Porque é tua irmã. - Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar. - Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska. - Exato! - Agora eu entendi! Agora eu realmente entendi... - Entendeu o quê? - Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos! - Que swing, mãe?!!.... - É swing, sim! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra... - Mas.. - Mas os tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio... - A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso... - Sei!!!... E quando elas quiserem ter filhos... - Nós ajudamos. - Quer saber? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero, o espermatozóide... A única coisa que eu entendi é que... - Que...? - Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser fodido!
Crónica de Luís Fernando Veríssimo (escritor brasileiro), publicada no jornal Folha de S.Paulo
Os Tony Awards distinguem e premeiam as melhores peças de teatro e musicais da Broadway. Como não podia deixar de ser, a cerimónia de entrega dos prémios é toda ela um espectáculo da Broadway.
Durante a última semana, com maior incidência entre 3ª e 4ª feira, a minha conta do Blogger e a conta de Gmail que lhe está associada foram alvo de um ataque que levaram a que deixasse de conseguir aceder ao blogue e ao e-mail e que posteriormente o blogue fosse removido pelo Blogger. Durante esse período foram colocados vários comentários em blogues (sobretudo nos que estou a seguir), bem como enviados e-mails para a lista de contactos. Uma vez que deixei de ter acesso a essas contas, os comentários e e-mails foram enviados por alguém que não eu. Peço por isso desculpa por algum mau jeito ou alguma coisa menos simpática que vos possa ter chegado. Apesar de ter conseguido reaver os acessos ao blogue e ao e-mail ainda durante a semana passada, as contas estiveram até hoje numa espécie de quarentena. A partir de hoje o Whatever regressa às suas postagens regulares (ou quase).
"Tudo aquilo que algum idiota te diz que é urgente, é algo que um imbecil não fez em tempo útil e querem que tu, o otário, se desenrasque a fazer em tempo recorde."
Foi um momento O em que pousaste Sobre o meu braço, Num movimento Mais de cansaço Que pensamento, A tua mão E a retiraste. Senti ou não ?
Não sei. Mas lembro E sinto ainda Qualquer memória Fixa e corpórea Onde pousaste A mão que teve Qualquer sentido Incompreendido. Mas tão de leve !...
Tudo isto é nada, Mas numa estrada Como é a vida Há muita coisa Incompreendida...
Sei eu se quando A tua mão Senti pousando 'Sobre o meu braço, E um pouco, um pouco, No coração, Não houve um ritmo Novo no espaço? Como se tu, Sem o querer, Em mim tocasses Para dizer Qualquer mistério, Súbito e etéreo, Que nem soubesses Que tinha ser.
Assim a brisa Nos ramos diz Sem o saber Uma imprecisa Coisa feliz.
Por isso hoje é dia de largueza e de frescura...down under. :-)
Embora se brinque com o dia e até se possa pensar que se trata de uma qualquer iniciativa colectiva tipo flashmob, o que é facto é que a Comissão Europeia escolheu este dia para alertar para a infertilidade masculina, o que já acontece desde 2000. Ao que parece, os tintins aquecem muito por estarem colados ao corpo, o que prejudica a produção de espermatozóides.
O dia podia ser bem mais divertido se fizessem coincidir com o dia sem calças no metro. (Just sayin' !)
A idéia foi a de ter um actor e uma actriz conhecidos que fizessem parecer que uma música dos The Gift fosse deles. Semanas depois fica-se a saber que os dois actores, Lukas Haas e a Isabel Lucas, não tinham iniciado nenhum projecto musical, mas estavam a ser a cara do novo videoclip dos The Gift.
Esta excelente idéia de marketing foi construída e lançada nos Estados Unidos onde em pouco tempo a música "Made for You" ficou conhecida como sendo a primeira da dupla Lukas/Lucas, com grande destaque na impresa da especialidade e na internet. "Made for you" acaba assim por ser o 1º single do novo álbum Explode, mesmo antes do 1ª single oficial (RGB) ser lançado em Portugal. Neste vídeo a banda explica num making of como tudo se passou.
O Projecto It Gets Better foi criado em 2010, em resposta ao suicídio de um jovem norte-americano e aos inúmeros casos de bullying de outros adolescentes apenas porque são homossexuais. O objectivo do projecto é prevenir casos de suicídio de jovens dentro da comunidade LGBT, através de vídeos com mensagens de várias caras conhecidas, desde o mundo da moda, ao cinema, música e política, com a mensagem positiva de que a vida vai melhorar. Mas também se juntaram a este projecto, funcionários de inúmeras empresas multinacionais como é o caso da Pixar.
"To be honest with you it's something that's been going on for about five or six years. I don't really see myself as a gay icon but I realise I have this huge following and it's growing every day."
(Ben Cohen, jogador de rugby, àcerca da sua popularidade junto da comunidade gay)
A história de uma jovem médica que enfrenta uma inesperada doença. Para Carmem (Leandra Leal), uma talentosa médica, o mundo começava a se moldar conforme seus planos: uma vida independente na agitada São Paulo, ao lado do seu divertido amigo DJ, Murilo (Cauã Reymond), e distante das amarras da cidade provinciana de onde veio. Um cotidiano de trabalho e estudos energizado por uma aventura amorosa com um músico argentino, Juan (Nazareno Casero), [pelo qual o amigo Murilo se apaixona] ao mesmo tempo em que divide sua intimidade com um enigmático homem (Lee Taylor). Mas quando sintomas de uma grave doença surgem na rotina desta médica residente sua vida se transforma, para sempre.
Há dias, sabes, em que gostava de ser como o gato e que me tocasses sem desejar encontrar quaisquer sentimentos a não ser o que se exprime num espreguiçar muito lento - um vago agradecimento? - e que depois me deixasses deitado no sofá sem que nada pudesses levar da minha alma, pois nem saberias o que dela roubar.
s.f. [...] mal-estar, ao mesmo tempo psíquico e físico, caracterizado por um receio difuso, sem objecto bem determinado, desde a inquietação ao pânico, e por impressões corporais penosas, como a constrição torácica ou laríngea. Este estado psicorgânico chamar-se-á angústia quando mais vivido do que pensado, e ansiedade quando tão pensado como vivido.
Adele é sem sombra de dúvidas a melhor cantora e compositora da actualidade e que trouxe uma lufada de ar fresco ao panorama musical. Letra, música, interpretação e afinação irrepreensíveis fazem arrepiar a cada actuação sua. Esta não é excepção: "Someone Like You" que cantou na cerimónia dos Brit Awards com tal empenho e entrega que se chega a emocionar no final.
É impossível assistir sem que nos aconteça o mesmo. Shiiu! Levantem o som e carreguem no play.
Ultimamente tenho andado a falar e a escrever muito sobre "love". Aliás, tenho andado numa lamechiche que até mete nojo. São desabafos que aqui vou deixando no estaminé, sob forma de músicas, frases, poemas... Seria tão mais fácil se tivesse tomates para dizer pessoal e directamente estes desabafos a quem eles se devem e a quem é merecedor deles. Se por um lado acho que o podia devia fazer, por outro acho que seria dar um passo maior que a perna. (já para não falar que me assusta a incerteza da reacção e da resposta) Não sou muito de exteriorizar os meus sentimentos, nem tenho particular "jeito" para o fazer. Sou mais de gestos e de acções; uma música que se escolhe, uma frase que se dedica... Resta-me pensar que a mensagem é recebida.
Na sequência da diarreia mental sobre verduras, no final, eis que a criatura desenvolveu e vomitou a seguinte teoria: "A couve-flor é igual aos bróculos só que "eles" devem fazer alguma coisa e aquilo fica sem cor."
(reparem na utilização da entidade "eles", que torna qualquer assunto muito mais credível)
Quis o destino (malfadado destino) que comigo “trabalhasse” uma criatura abjecta que de quando em quando me tira do sério e me leva a temer pela minha sanidade mental. Já vou estando habituado a trabalhar numa Twilight Zone, mas cada vez ando com mais medo de um dia ser sugado para um qualquer buraco negro neste vaaaaasto universo de estupidez. É que para além de uma incompetência atroz é... como direi... burra. E já estou a ofender o animal com tal comparação. Aliás, se tiver que classificar a criatura, terei que a colocar na categoria dos seres unicelulares, protozoários e afins. Naquela cabeça os neurónios há muito que não trabalham, se é que algum dia isso terá acontecido.
Prova disso são os diálogos interessantes, as conclusões fantásticas que tira dos assuntos e as teorias brilhantes que cria e desenvolve à volta dos mesmos. Foi assim há dias.
Criatura: (...) Hmmm...não me lembro como se chamam aquelas coisinhas verdes redondas que se come com o peixe... Eu: Couves de Bruxelas?!?! Criatura: Não! Comprei no Pingo Doce. Eu: Err... 'Tá bem, porém de Bruxelas. Criatura: Oh pá...umas coisinhas verdes, que parecem umas arvorezinhas...!!! Eu: Será... brócolos?! Criatura: É isso!
Depois da morte de Bin Laden ter sido destacada por toda a imprensa internacional no dia de ontem, a noticia que está a marcar o dia de hoje é o facto de Bin Laden ainda não ter dado sinais de vida, facto que vai contra todas as expectativas.
A última vez que foi visto, Osama Bin Laden estava todo enroladinho num lençol branco dentro de um saco com pesos e a participar na sua própria cerimónia fúnebre religiosa a bordo de um porta-aviões americano, tendo sido lançado ao Mar Arábico, a parte do Oceano Índico com a água mais fria. Quase 48 horas depois, ainda não há novidades, situação que está a causar enorme ansiedade internacional. O telemóvel do líder da Al-Qaeda, que só tinha dois pauzinhos na bateria, continua a ir para as mensagens e o canal do YouTube não tem novos vídeos. Osama não voltou a entrar no msn, ou então está apenas offline para disfarçar, o Facebook não tem actualizações, o último check-in do Foursquare foi feito no porta-aviões americano USS Carl Vinson e não voltou a ser visto na sua luxuosa mansão, mas também pode ter perdido as chaves com aquela confusão toda. Barack Obama, que fica para já muito bem lançado para a reeleição, já é apontado pelos especialistas como o André Villas-Boas da luta contra o terrorismo, já que é o presidente americano que conseguiu com que Bin Laden permanecesse morto mais tempo seguido.
I As sarnas de barões todos inchados Eleitos pela plebe lusitana Que agora se encontram instalados Fazendo aquilo que lhes dá na gana Nos seus poleiros bem engalanados, Mais do que permite a decência humana, Olvidam-se de quanto proclamaram Em campanhas com que nos enganaram!
II E também as jogadas habilidosas Daqueles tais que foram dilatando Contas bancárias ignominiosas, Do Minho ao Algarve tudo devastando, Guardam para si as coisas valiosas. Desprezam quem de fome vai chorando! Gritando levarei, se tiver arte, Esta falta de vergonha a toda a parte!
III Falem da crise grega todo o ano! E das aflições que à Europa deram; Calem-se aqueles que por engano. Votaram no refugo que elegeram! Que a mim mete-me nojo o peito ufano De crápulas que só enriqueceram Com a prática de trafulhice tanta Que andarem à solta só me espanta.
IV E vós, ninfas do Coura onde eu nado Por quem sempre senti carinho ardente Não me deixeis agora abandonado E concedei engenho à minha mente, De modo a que possa, convosco ao lado, Desmascarar de forma eloquente Aqueles que já têm no seu gene A besta horrível do poder perene!
De entre as poucas bebidas alcoólicas que bebo, o whisky até nem é o que mais aprecio. Mas prontos, uma pessoa pode sempre mudar de idéias de vez em quando, ou não?! :-)
É o tema do momento e anda na boca dos portugueses a toda a hora. E que sítio melhor para falar sobre a crise? Na fila do supermercado. Enquanto aguardo a minha vez, tenho à minha frente duas senhoras bastante esclarecidas que falam sobre a situação económica do país. Uma delas, a mais esclarecida, começa a falar da entidade "Eles" que chegou a Portugal.
- ...eles agoram vêm para aí mexer nas coisas, mas isto já não vai lá assim!
Por momentos pensei que fosse terminar com a célebre frase: "Isto só já lá ia com um 25 de Abril", mas não.
- E isto não vai ficar assim. Quanto menos esperamos entra-nos aí uma mangarrota, e depois quero ver!
E prontos, é sempre bom ouvir a opinião de gente esclarecida.
Esta é uma versão do Cee Lo Green (o rapaz do Fuck You) de um original dos Band of Horses. Apesar de até preferir a música original, esta, juntamente com o vídeo, está algo de extraordinário.
"...em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Por motivos alheios aqui à gerência, o estaminé deixou de funcionar, cortesia do Photobucket, onde estavam alojadas as imagens e que o Blogger deixou de conseguir mostrar. Por agora é retomado com este visual, ainda que provisório.
ter uma infância feliz a chamar-se Apichatpong Weerasethakul?
Hmmm! não sei, mas quem é que se lembra de fazer um filme sobre unm homem à beira da morte que se aproxima das pessoas que lhe são queridas, incluindo as mortas, para se despedir da vida na sua quinta no interior da Tailândia?!
Yoann Lemoine é um jovem realizador e fotógrafo e é actualmente um dos realizadores mais requisitados para anúncios comerciais, campanhas institucionais e também o escolhido por artistas como Taylor Swift, Katty Perry ou Moby para realizar os seus videoclips.
É também compositor e cantor sob o nome de Woodkid e lança agora o seu primeiro tema: "Iron", apresentado neste fabuloso vídeo com realização e produção do próprio.
Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Estou de volta! Ah pois é! (Re)Iniciam-se hoje as emissões regulares aqui do estaminé. (Já não era sem tempo eu sei)
Foram 2 meses de ausência forçada e longe de tudo e de todos pelos caminhos da blogosfera. Mas apesar das circunstâncias que me obrigaram a afastar por uns tempos, foi um período que serviu para pensar e repensar muita coisa, para colocar as ideias em ordem e para tomar ou retomar consciência de muita coisa, quer a nível bloguístico, pessoal e afins.
Foi um período em que muito senti a falta deste convívio quase diário. (E sim, deu para descansar e ganhar ânimo para retomar a actividade.)
Descobri (não da melhor forma) que existem pessoas mal intencionadas e que por mais que as tentemos evitar, elas põem-se no nosso caminho e apenas "porque sim" nos prejudicam. É o chamado fenómeno de “merda na ventoinha”. (imaginem o que acontece e percebem). E embora o embate e a mossa a nível físico e mental tenham sido grandes, lá me consegui endireitar e dar por certa a frase "o que não nos mata, fortalece-nos".
E assim foi. E assim é como aqui me apresento hoje: fresco e fofo. :-)
Por outro lado, tenho a sorte de ter pesssoas boas e amigas e que me ajudaram de uma ou outra forma nesta fase manhosa. E aí entram também vocês, oh! fofinhos. ;-) Não apenas aqueles que já se tornaram bons amigos e que fomos mantendo o contacto, mas também aqueles que apesar de não conhecer pessoalmente tiveram sempre uma palavra amiga e de ânimo, por mail, msn ou mesmo deixando recado aqui na loja. Muito obrigado a tod@s.
E agora vou ali e já venho, que tenho que pôr a leitura em dia que o Reader está a acusar +1000 (nem quero saber quantos +)