30 de abril de 2011
24 de abril de 2011
21 de abril de 2011
Ai a crise!
É o tema do momento e anda na boca dos portugueses a toda a hora.
E que sítio melhor para falar sobre a crise? Na fila do supermercado.
Enquanto aguardo a minha vez, tenho à minha frente duas senhoras bastante esclarecidas que falam sobre a situação económica do país.
Uma delas, a mais esclarecida, começa a falar da entidade "Eles" que chegou a Portugal.
- ...eles agoram vêm para aí mexer nas coisas, mas isto já não vai lá assim!
Por momentos pensei que fosse terminar com a célebre frase: "Isto só já lá ia com um 25 de Abril", mas não.
- E isto não vai ficar assim. Quanto menos esperamos entra-nos aí uma mangarrota, e depois quero ver!
E prontos, é sempre bom ouvir a opinião de gente esclarecida.
E que sítio melhor para falar sobre a crise? Na fila do supermercado.
Enquanto aguardo a minha vez, tenho à minha frente duas senhoras bastante esclarecidas que falam sobre a situação económica do país.
Uma delas, a mais esclarecida, começa a falar da entidade "Eles" que chegou a Portugal.
- ...eles agoram vêm para aí mexer nas coisas, mas isto já não vai lá assim!
Por momentos pensei que fosse terminar com a célebre frase: "Isto só já lá ia com um 25 de Abril", mas não.
- E isto não vai ficar assim. Quanto menos esperamos entra-nos aí uma mangarrota, e depois quero ver!
E prontos, é sempre bom ouvir a opinião de gente esclarecida.
20 de abril de 2011
18 de abril de 2011
No One's Gonna Love You ♥
Esta é uma versão do Cee Lo Green (o rapaz do Fuck You) de um original dos Band of Horses.
Apesar de até preferir a música original, esta, juntamente com o vídeo, está algo de extraordinário.
Apesar de até preferir a música original, esta, juntamente com o vídeo, está algo de extraordinário.
...
Estás aqui, mas tão ausente.
Junto a mim, mas tão distante.
[suspiro]
(isto soa bem melhor com a Rita Guerra a cantar)
Junto a mim, mas tão distante.
[suspiro]
(isto soa bem melhor com a Rita Guerra a cantar)
14 de abril de 2011
Há um tempo...
"...em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
12 de abril de 2011
Malfunction
Por motivos alheios aqui à gerência, o estaminé deixou de funcionar, cortesia do Photobucket, onde estavam alojadas as imagens e que o Blogger deixou de conseguir mostrar.
Por agora é retomado com este visual, ainda que provisório.
Por agora é retomado com este visual, ainda que provisório.
11 de abril de 2011
Summer
Estes dias já cheiram a Verão.
A propósito, que bem que soube ontem esplanadar, abstraído de tudo ao som de Joe Hisaishi.
A propósito, que bem que soube ontem esplanadar, abstraído de tudo ao som de Joe Hisaishi.
What if...
What if you slept?
And what if
in your sleep
you dreamed?
And what if
in your dream
you went to heaven
and there plucked a strange and beautiful flower?
And what if
when you awoke
you had that flower in your hand?
Ah, what then?
(Samuel Coleridge Taylor)
And what if
in your sleep
you dreamed?
And what if
in your dream
you went to heaven
and there plucked a strange and beautiful flower?
And what if
when you awoke
you had that flower in your hand?
Ah, what then?
(Samuel Coleridge Taylor)
8 de abril de 2011
[Posto de Escuta] - Richie Campbell
Não se deixem enganar pelo nome nem pelo beat reggae em inglês com sotaque jamaicano.
É produto nacional.
É produto nacional.
7 de abril de 2011
Será possível...
ter uma infância feliz a chamar-se Apichatpong Weerasethakul?
Hmmm! não sei, mas quem é que se lembra de fazer um filme sobre unm homem à beira da morte que se aproxima das pessoas que lhe são queridas, incluindo as mortas, para se despedir da vida na sua quinta no interior da Tailândia?!
Muito pouca gente, digo eu.
Hmmm! não sei, mas quem é que se lembra de fazer um filme sobre unm homem à beira da morte que se aproxima das pessoas que lhe são queridas, incluindo as mortas, para se despedir da vida na sua quinta no interior da Tailândia?!
Muito pouca gente, digo eu.
6 de abril de 2011
Yoann Lemoine
Yoann Lemoine é um jovem realizador e fotógrafo e é actualmente um dos realizadores mais requisitados para anúncios comerciais, campanhas institucionais e também o escolhido por artistas como Taylor Swift, Katty Perry ou Moby para realizar os seus videoclips.
É também compositor e cantor sob o nome de Woodkid e lança agora o seu primeiro tema: "Iron", apresentado neste fabuloso vídeo com realização e produção do próprio.
É também compositor e cantor sob o nome de Woodkid e lança agora o seu primeiro tema: "Iron", apresentado neste fabuloso vídeo com realização e produção do próprio.
5 de abril de 2011
Poema em linha recta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)
4 de abril de 2011
De volta...
Rapaziada, comé que é??!?! Está por aí alguém?
Estou de volta! Ah pois é!
(Re)Iniciam-se hoje as emissões regulares aqui do estaminé. (Já não era sem tempo eu sei)
Foram 2 meses de ausência forçada e longe de tudo e de todos pelos caminhos da blogosfera. Mas apesar das circunstâncias que me obrigaram a afastar por uns tempos, foi um período que serviu para pensar e repensar muita coisa, para colocar as ideias em ordem e para tomar ou retomar consciência de muita coisa, quer a nível bloguístico, pessoal e afins.
Foi um período em que muito senti a falta deste convívio quase diário. (E sim, deu para descansar e ganhar ânimo para retomar a actividade.)
Descobri (não da melhor forma) que existem pessoas mal intencionadas e que por mais que as tentemos evitar, elas põem-se no nosso caminho e apenas "porque sim" nos prejudicam. É o chamado fenómeno de “merda na ventoinha”. (imaginem o que acontece e percebem).
E embora o embate e a mossa a nível físico e mental tenham sido grandes, lá me consegui endireitar e dar por certa a frase "o que não nos mata, fortalece-nos".
E assim foi. E assim é como aqui me apresento hoje: fresco e fofo. :-)
Por outro lado, tenho a sorte de ter pesssoas boas e amigas e que me ajudaram de uma ou outra forma nesta fase manhosa.
E aí entram também vocês, oh! fofinhos. ;-)
Não apenas aqueles que já se tornaram bons amigos e que fomos mantendo o contacto, mas também aqueles que apesar de não conhecer pessoalmente tiveram sempre uma palavra amiga e de ânimo, por mail, msn ou mesmo deixando recado aqui na loja.
Muito obrigado a tod@s.
E agora vou ali e já venho, que tenho que pôr a leitura em dia que o Reader está a acusar +1000 (nem quero saber quantos +)
Estou de volta! Ah pois é!
(Re)Iniciam-se hoje as emissões regulares aqui do estaminé. (Já não era sem tempo eu sei)
Foram 2 meses de ausência forçada e longe de tudo e de todos pelos caminhos da blogosfera. Mas apesar das circunstâncias que me obrigaram a afastar por uns tempos, foi um período que serviu para pensar e repensar muita coisa, para colocar as ideias em ordem e para tomar ou retomar consciência de muita coisa, quer a nível bloguístico, pessoal e afins.
Foi um período em que muito senti a falta deste convívio quase diário. (E sim, deu para descansar e ganhar ânimo para retomar a actividade.)
Descobri (não da melhor forma) que existem pessoas mal intencionadas e que por mais que as tentemos evitar, elas põem-se no nosso caminho e apenas "porque sim" nos prejudicam. É o chamado fenómeno de “merda na ventoinha”. (imaginem o que acontece e percebem).
E embora o embate e a mossa a nível físico e mental tenham sido grandes, lá me consegui endireitar e dar por certa a frase "o que não nos mata, fortalece-nos".
E assim foi. E assim é como aqui me apresento hoje: fresco e fofo. :-)
Por outro lado, tenho a sorte de ter pesssoas boas e amigas e que me ajudaram de uma ou outra forma nesta fase manhosa.
E aí entram também vocês, oh! fofinhos. ;-)
Não apenas aqueles que já se tornaram bons amigos e que fomos mantendo o contacto, mas também aqueles que apesar de não conhecer pessoalmente tiveram sempre uma palavra amiga e de ânimo, por mail, msn ou mesmo deixando recado aqui na loja.
Muito obrigado a tod@s.
E agora vou ali e já venho, que tenho que pôr a leitura em dia que o Reader está a acusar +1000 (nem quero saber quantos +)
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