30 de setembro de 2010

Don't Ask Don't Tell

Na sequência do post anterior, deixo-vos um vídeo do programa "60 Minutes", da cadeia de televisão CBS.
A reportagem é sobre a política "Don't Ask Don't Tell" no Exército Norte-Americano, onde os militares são expulsos por revelarem a sua orientação sexual.
Mas pelo que se pode ver no vídeo nem sempre isso acontece, tal não é a hipocrisia do exército. Não se percebe então o porquê de tantos casos de expulsão semelhantes ao relatado no post anterior.
A reportagem aborda ainda o exército Britânico onde lidam com o "problema" com toda a normalidade (aos 7:50). De facto é interessante (para não dizer ridículo) comparar essas declarações com as do exército norte-americano (aos 4:45).


(Caso não consigam visualizar o vídeo, cliquem para ver a Parte 1 e Parte 2)

29 de setembro de 2010

O militar que escrevia cartas de amor

Escreveu uma carta em português e foi expulso do Exército americano. A missiva continha referências a um amor não consentido pelas políticas militares dos Estados Unidos.



John tinha 21 anos, um uniforme e uma paixão antiga. Em Janeiro de 2002, que é quando se dão os factos que aqui se relatam, prestava serviço em Fort Huachuca, no Arizona. Era um homem bonito, inteligente e com medo. Passara todos os testes de aptidão em línguas estrangeiras e alcançara o nível 4, o mais alto nos parâmetros da instrução militar americana. Falava espanhol com fluência e não se atrapalhava no italiano e no português.

Num dia incerto de Janeiro de 2002, fora do horário de trabalho, decidiu escrever uma carta de amor a outro homem e foi descoberto. Que não tenha utilizado a língua inglesa, mas a portuguesa - que pensava erradamente não poder ser decifrada pelos seus colegas -, foi uma precaução sem efeito. Alguém espreitou a carta, apercebeu-se do conteúdo e fez constar que John era homossexual. Seguiu-se a exoneração.

[...]
John Alexander Nicholson, hoje com 29 anos, passou toda a vida na Costa Leste dos EUA. Nasceu na Carolina do Norte, cresceu na Carolina do Sul, viveu na Florida e assentou praça na Georgia, em Fort Benning, um campo de treino militar estabelecido em 1918. Só depois foi para o Arizona. Actualmente vive em Washington DC. E depois de ter passado alguns meses a viver no Egipto acrescentou o árabe à sua lista de idiomas.

[...]
"Estava a escrever uma longa carta a um rapaz brasileiro com quem eu costumava sair quando vivia em Miami. Tínhamos acabado a relação e não nos falávamos. Escrevi-lhe para esclarecer as coisas e desanuviar o mau ambiente que se tinha criado entre nós", relata. "Havia na carta pormenores sobre os nossos encontros, o que obviamente indicava que sou gay."

Ao escolher o português, fê-lo não só porque o ex-namorado era brasileiro mas porque tinha bem presentes as consequências da política DADT (Don't Ask Don't Tell). "Escreveu em português para evitar que outros militares pudessem ler a carta", diz a sentença. E prossegue: "Apesar de todas as precauções, uma militar avistou a carta enquanto ambos conversavam. Após alguns minutos, Nicholson apercebeu-se de que ela também sabia português e, perante o notório interesse desta, tratou de esconder as várias folhas que tinha escrito."

Após o incidente, alguns camaradas disseram-lhe para ter "mais cuidado" com a exteriorização da sua sexualidade. Preocupado, o militar procurou o sargento da companhia e pediu-lhe ajuda para travar a disseminação do rumor. "Em vez disso, o sargento participou o caso à cadeia de comando", escreve a juíza.

John Nicholson foi chamado por um oficial superior, soube que o seu processo de exoneração estava em curso e recebeu ordens para não revelar as razões do procedimento. Em Março de 2002, já não fazia parte do Exército americano. Juntava-se aos mais de 13 mil militares americanos que entre 1993 e 2009 foram expulsos por causa da sua orientação sexual, regista o "memorandum opinion".

Lido no Público.
Artigo completo aqui

Gestão por objectivos e avaliação de resultados

Numa aldeia viviam dois homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves. Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome ? - pergunta São Pedro
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais.
E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu.....isto ?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!
- Eu explico: Agora orientamo-nos por objectivos.
É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos!

27 de setembro de 2010

Matthu Placek

Matthu Placek é um fotógrafo de moda, mas as suas fotografias (como podem ver) são muito mais do que mostrar roupa e modelos bonitos.

Vale muito a pena visitar a sua página oficial.













24 de setembro de 2010

23 de setembro de 2010

Rousseau

Roce menina(o) roce... que o roçar sempre agradou.

E é uma coisa tão boa... que até Jean-Jacques Rousseau.

22 de setembro de 2010

Querido, mudei a casa!

Que é como quem diz...a Sala Oval.
Parece que já estou a ver a Senhora Dona Michelle a levantar-se sábado de manhã e a dizer: "Barack filho, vai lá com as miúdas ao centro comercial que isto hoje vai levar um virote". E lá foi, enquanto a Michelle deu um salto ao IKEA e deu um jeito na Sala Oval. :-)

Mais a sério...

Uma das tradições da Casa Branca é mudar a decoração da Sala Oval quando há uma nova administração.
Até há poucos dias Barack Obama manteve a mesma decoração que veio de George W. Bush, mas que por ocasião da transmissão em directo do discurso do Presidente Obama (que anunciou o fim das operações militares no Iraque) foi possível ver a nova decoração.

As fotos são do New York Times, onde podem também ler o artigo.








Interessante é ver também a evolução da Sala Oval em termos de decoração e saber um pouco da sua história.

Aqui podem ser vistos registos mais recentes e aqui a história da Sala Oval desde 1909 até aos dias de hoje.

21 de setembro de 2010

Umbrella


(recebido por e-mail)

20 de setembro de 2010

[Posto de Escuta] - Orelha Negra

Para início de semana...sigá música... nova, boa e portuguesa.

São 5 músicos de vários grupos da denominada nova música portuguesa, com diferentes influências como o Soul, Hip-Hop e Funk.
Chamam-se Orelha Negra.





Para ouvir e saber mais sobre este projecto, podem ir ao MySpace e ao Blog do grupo.

19 de setembro de 2010

Amar...

"Amar sem ser amado, é o mesmo que limpar o cu sem ter cagado."

(Obs.: Tentem ler como quem declama poesia, lol)

17 de setembro de 2010

15 de setembro de 2010

The Event

Eu quero BUÉS ver isto. :-)

Quanto terminou a série Lost, foi com grande pompa e uma enorme divulgação que anunciaram o Flasfoward como sendo o grande sucessor do enorme êxito que a anterior série tinha alcançado. Enganaram-se e Flashfoward não passou da 1ª temporada e foi cancelado, por falta de audiências.
Eis que agora surge o "The Event". Pelo trailer dá para perceber o que podemos esperar.
Será está a série a verdadeira sucessora de Lost?

12 de setembro de 2010

Alcunhas

A alcunha é apanágio da aldeia. Está dito e redito que a vida urbana fomenta relações impessoais; destrói os laços do parentesco, pulveriza os elos tradicionais, reduz as relações de vizinhança, esvazia o compradio.

No Alentejo, os grandes centros populacionais não deixam de ser aglomerados rurais, posto de parte o critério demográfico e tendo em linha de conta hábitos, tradições, costumes, modos de vida, fluxos migratórios internos, etc. É natural pois, que “o mau-nome” circule nas vilas e cidades mais populosas, como verdadeira instituição sócio-cultural. É porém, a aldeia o espaço privilegiado dos nomes falsos.

A alcunha marca, no Alentejo, os processos de comunicação e sociabilidade do mundo rural. A palavra alcunha deriva do árabe "al-kunia", significando sobrenome, cognome, e traduzia uma relação de paternidade. Tal vínculo parecer ter-se tornado, em geral, numa relação de filiação. Ou seja, identifica preferencialmente os descendentes a partir das alcunhas dos descendentes (ex: o filho do Seca-Adegas, a neta do Velho Xirol, a sobrinha do Capitão Nalguinhas, etc.).

Nalgumas localidades, utiliza-se a forma masculina, alcunho. Em certas zonas do Alentejo, nomeadamente no norte do distrito de Portalegre e em algumas povoações do distrito de Beja, utiliza-se o termo anexim com o significado de alcunha.

A título de curiosidade, refira-se que, em certas áreas do Brasil, apelido significa alcunha. Em determinadas povoações alentejanas, muitas pessoas fazem confusão entre apelido e alcunha, considerando os termos como sinónimos.

Anexim, alcunha, mau-nome, alcunho, nome falso, cognome, apelido, criptonímico, nomeada, todas estas expressões se referem à mesma realidade concreta e palpável que povoa o universo linguístico e simbólico de milhares de locutores, que se apoiam na palavra oral como instrumento privilegiado de comunicação.


Tratado das Alcunhas Alentejanas
Francisco Martins Ramos, Carlos Alberto Silva
Edições Colibri

10 de setembro de 2010

[Posto de Escuta] - Madonna

"Substitute for a love", cantado ao vivo em concerto, na Drowned World Tour.
Pouco mais há a dizer sobre Madonna...
Atentem nesta interpretação, pouco habitual, diria, numa actuação de Madonna. Um momento mais intimista do concerto, onde surge sentada junto do público, na maior parte da música.
Um momentaço. Uma grande música.
São 5 minutos deliciosos e encantadores.


8 de setembro de 2010

He's back!!!

Ao lanche

"Conversa" quase a roçar o paranormal, à hora de lanche, entre moi même e o senhor da pastelaria.

Eu - É uma tosta mista e um Sumol de ananás, se faz favor.
Sr. - O Semol é com gás ou sem gás?!
Eu - (sem querer dar uma de não estar por dentro do mundo dos refrigerantes) Olhe...dê-me antes um Ice Tea de Manga.
Sr. - Quer fresco ou natural?!
Eu - (inspira...expira) Ou melhor, pode ser uma Coca-Cola.
Sr. - Quer com uma rodela de limão e uma pedra de gelo?!
Eu - Quero a Coca-Cola.
(Uff!!!)

6 de setembro de 2010

Emmys 2010

Um GRANDE momento de televisão.
Este é o número de abertura da cerimónia de entrega dos Emmys, este ano conduzida pelo hilariante e muito profissional Jimmy Fallon.
Ao estilo Glee, o apresentador vai juntando elementos do elenco de várias séries televisivas, numa correria que termina no palco onde interpretam uma versão do Born to Run, do Bruce Springsteen.
Só me lembro de outro grande momento de televisão do género: quando o Hugh Jackman apresentou a cerimónia dos Óscars.
Por cá, e nas galas tipo "óscares à portuguesa" (credo como detesto esta comparação), as estações de televisão estão ainda a anos luz de conseguirem qualquer coisa do género.

4 de setembro de 2010

Processo Casa Pia - Melhor Momento

Este é o melhor momento, o mais hilariante (e único) em todo o Processo Casa Pia.
Trata-se do sério e ilustre advogado de Bibi, que numa visita ao tal prédio da Av. das Forças Armadas em Lisboa "tropeçou" à saída. [traiçoeiros aqueles degraus]
E quem é que lá estava a registar o momento? TVI, pois claro. [um verdadeiro momento de serviço público]

3 de setembro de 2010

Legalize!

Chama-se Orlando Morna, é padre (já começamos mal) e faz uma crónica no Jornal da Madeira que, embora se possa pensar quer foi escrita na Idade Média, é actual, de há 2 dias atrás.
Após a leitura das primeiras linhas, pergunto-me onde terá andado este homem ou se ultimamente tem andado a par das notícias. Ou se então é realmente estúpido.
Deixo-vos um excerto da bela crónica. Um apanhado das melhores frases, que começam por fazer uma coceguinha na orelha, passa depois para um espamo /sorriso, segue-se a naúsea e acaba com vómito.
Mas não vos quero influenciar na avaliação que possam fazer destas sábias palavras, por isso respirem fundo e avancem.

Jornal da Madeira / Opinião / Data de Publicação: 2010-09-01

A legalização dos homossexuais “brada aos céus”

"A legalização da homossexualidade é, além disso, contra a Constituição portuguesa. Primeiro, porque a Constituição portuguesa defende o bem comum de toda a Sociedade, de todos os portugueses, ou seja, um bem que sirva a Comunidade que todos formamos e não para ser inútil e egoísta. Uma vida que se fecha sobre si mesma não e vida, é morte!"

"(...)a homossexualidade destrói toda a lei natural e positiva, toda a Moral, toda a Ética positiva humana, porque estabelece como critério da acção humana e sua conduta moral, não o dever, mas o próprio gosto e prazer: é estabelecer como legítimo que posso matar, roubar, etc., desde que me apeteça."

"(...)a homossexualidade destrói no homem o verdadeiro bem e consequentemente a sua verdadeira felicidade de viver e também o que ele é e tem de maior valor, a sua própria pessoa."

"(...)a homossexualidade destrói directamente aquilo que cada um é, reduzindo-o à pura e degradante animalidade."

"(...)a homossexualidade e a sua deplorável legalização são contra a vida e contra a ordem racional das coisas: pois tudo deve ser para a vida e não para o prazer e proveito próprios, como objectivo e fim principal."

"a homossexualidade é condenada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita pela ONU."

"o homossexualismo vem duma má educação e convivência doentia continuada das mesmas pessoas."

Podem ler a crónica na íntegra aqui.

2 de setembro de 2010

1 de setembro de 2010

[Posto de Escuta] - Pink

Pink, (Rosa prós amigos) é uma das melhores e mais completas artistas pop/rock da actualidade. E quer seja em cima de um trapézio ou pendurada numa corda a rodopiar a metros do chão ou aos pulos em cima do palco ela [imagine-se] canta mesmo!
Este vídeo é de um concerto na Austrália que faz parte da Funhouse Tour e onde ela interpreta um dos "hinos" dos Queen: Bohemian Rhapsody.
E se muitas vezes as versões podem arruinar a música original, sobretudo quando cantadas em concertos ao vivo, esta versão da Pink está extraordinariamente bem cantada e tocada.
Deliciem-se.


*Com um abraço ao Hydra. Quer-me parecer que deve gostar da prestação da Rosa.*

Última Hora!!!

Pessoal.... CARLOS QUEIRÓZ JÁ NÃO É SELECCIONADOR NACIONAL!!!
(Fazendo um pouco de futurologia; já vou na lição nº 36 das minhas aulas de bola de cristal)