30 de junho de 2010

Profissões...

A professora pergunta na sala de aula:
- Pedrinho qual a profissão do teu pai?
- Advogado, senhora professora.
- E a do teu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E a do teu, Aninhas?
- Ele é médico.
- E o teu pai, Joãozinho, o que faz?
- Ele... Ele... Bem....Ele é dançarino numa discoteca gay!
- Como assim? Perguntou a professora, surpreendida.
- Senhora professora, ele despe-se e dança numa discoteca, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam-lhe a mão e põem-lhe notas no elástico da tanguinha e depois alguns pagam-lhe mais e passam a noite com ele....
A professora rapidamente dispensou toda a turma, menos o menino Joãozinho.
Dirigiu-se ao miúdo e perguntou novamente:
- Joãozinho, o teu pai faz isto realmente?
- Não, senhora professora. Agora que a sala está vazia, já posso falar! Ele é o Seleccionador Nacional de futebol, mas eu tenho uma vergonha enorme em falar nisso à frente dos meus colegas!!!

29 de junho de 2010

Quando o emprego se torna um fardo

João "arrasta-se" todos os dias para o emprego. Não gosta das suas funções, acha-as monótonas e desenquadradas das suas capacidades. Passa o dia a sonhar com a hora de saída e com projectos pessoais. Mas perante o quadro de crise, sente-se de mãos e pés atados - afinal, quem tem um emprego hoje é um privilegiado -, porque não pode arriscar numa mudança de vida. Afinal, há contas para pagar e família para sustentar. Vive com receio de que a chefia repare na sua desmotivação e os primeiros sintomas de depressão já lhe bateram à porta. João é apenas um exemplo, num universo de milhares de pessoas que sofrem desta síndroma, apelidada de boreout e que contrasta com o burnout (trabalhador com demasiadas tarefas e stresse).

Que motivos levam as pessoas a sentirem-se desmotivadas no trabalho? Guilhermina Vaz Monteiro, managing partner da Horton International (empresa de executive search), aponta "a falta de purpose, de sentido" como principal razão. "As pessoas andam cansadas, deprimidas e geralmente insatisfeitas quando falta uma razão para o que fazem". Outro dos factores é o próprio 'chefe'. "Quando as pessoas querem um líder participativo mas directo, capaz de compreender que os objectivos e as linhas de acção têm que ser negociados numa base individual... e não têm; quando querem objectivos e prazos claros, mas que o chefe entende que depois deve deixar esse empregado prosseguir e conseguir resultados... e isso não acontece; quando a pessoa é motivada pela autoridade, pelo desafio e pela liberdade de acção... e não tem", acrescenta Guilhermina. Tudo isto pode acabar em boreout.

Os autores da obra "Boreout! Overcoming Workplace Demotivation", Philippe Rothlin e Werder Peter, garantem que a síndroma surge quando as tarefas são distribuídas entre um círculo de empregados do qual o afectado não faz parte. O desinteresse aparece diante de trabalhos simples para o seu nível. A ocupação torna-se pouco rotineira, sem responsabilidade nem significado.

Quais os sinais da desmotivação? O psicólogo Victor Cláudio salienta "uma maior dificuldade em realizar tarefas, cansaço superior ao que vinha evidenciando, apatia e desinteresse sobre o que acontece - mesmo pós-férias -, não se propor para coisas que se propunha". Perante a insatisfação, o trabalhador refugia-se no seu mundo. "Planeia as próximas férias, as compras do fim-de-semana e a vida futura nas horas de trabalho. Sente que devia ter mais tarefas ou responsabilidade e autonomia; sente-se infeliz no trabalho; tem medo de mudar de emprego porque o salário vai diminuir, etc."

Mas será que a culpa é sempre do empregador ou do chefe? Nem sempre. Certos especialistas consideram que muitos trabalhadores não se questionam sobre o que querem fazer da vida ou não vêem o trabalho como uma realização pessoal.

"Há uma responsabilidade pessoal. Os empregados devem tomar as rédeas da sua vida e devem conhecer os sintomas e perguntarem a si próprios questões tão difíceis como: Tenho coragem de comunicar com os meus superiores? Estou na carreira certa? Tenho de fazer uma mudança arriscada?", acentua a managing partner.

Também cabe a quem recruta fazer o assessment correcto e a análise comportamental requerida para aquela posição e perceber se há compatibilidade entre o perfil da pessoa e o cargo. "Muitas vezes, não é devido à preguiça, mas à falta de auto-estima que advém pelo facto de a empresa ou o chefe não confiar nele para lhe atribuir responsabilidades interessantes. E tal, é stressante em si mesmo", acrescenta.

Sobre esta temática, José Bancaleiro, CEO da HumanCap Internacional (empresa de recrutamento de talentos), comenta: "Uma pessoa satisfeita tem a camisola vestida e mesmo estando aborrecida pode sentir-se bem na organização, acomodar-se e lá viver. A motivada tem a camisola vestida e suada, tem objectivos e define metas". Contudo, "hoje, na maioria das organizações, temos pessoas às vezes satisfeitas e muitas vezes desmotivadas", nomeadamente por questões ligadas às funções que desempenham e "à inexistência de objectivos e de carreira e não gostam de estar na empresa".

Se olharmos bem para a questão parece uma pescadinha de rabo na boca, um círculo vicioso. "E é", garante Victor Cláudio. "Há factores externos e internos que podem levar a essa desmotivação. Um pode levar ao outro e vice-versa". Isto é, se o individuo entra num processo de depressão "começa a desinteressar-se de si, do mundo, o trabalho torna-se um pesadelo, o indivíduo produz menos, a ansiedade instala-se, começa a acreditar que já não consegue realizar as tarefas, e que pode ser despedido e quase que auto-realiza a sua profecia: desmotiva-se e isso leva ao despedimento. Ou seja, o medo de ser despedido reforça a sua desmotivação", explica o docente do ISPA.

Acabar com o boreout. "Medidas punitivas não funcionam", garante Guilhermina Vaz Monteiro. "Andar sempre em cima, bloquear o acesso à internet, etc., não resulta. Quem está determinado a evitar trabalhar, encontra sempre estratégias. Especialmente nesta era em que os telemóveis oferecem jogos, e-mail, sms, etc."

Para esta especialista em recursos humanos "o coaching, a formação e o desenvolvimento" são a chave para o problema. "Deve dar-se reforço positivo, desafios, trabalho não repetitivo." O papel do empregador é importante para dar "significado, tempo e dinheiro. O equilíbrio entre os três é a cura".

Victor Cláudio recorda que "a mobilidade está cada vez mais reduzida" e mesmo que o indivíduo chegue à questão: O que estou aqui a fazer? Posso sair? A resposta será: Não. Mas salienta que "um sujeito desmotivado percebendo a origem da desmotivação está permeável à mudança. Se essa origem for interna, pode pedir ajuda técnica, trabalhar a ideia de incapacidade". José Bancaleiro afirma que o que evita o boreout são realmente os desafios profissionais. "A chave está em envolver a pessoa e aumentar as suas responsabilidades. Demonstrar confiança e mostrar que ela é útil para a empresa." Por outro lado, recorda três realidades que todos apreciamos no trabalho e que estando equilibradas evitam o boreout: a função que desempenhamos, o ambiente de trabalho e o salário que recebemos.

Publicado na Revista Única de 19 de Junho de 2010

28 de junho de 2010

A excepção

Cada vez mais admiro este homem, pelo seu pensamento livre de "contágios" da Igreja e por dizer aquilo que pensa sem pedir licença a ninguém.

Vale a pena ler a entrevista do jornal i a D. Januário Torgal Ferreira.

27 de junho de 2010

Vem...

- Vens-me buscar?
- Vou. Mas onde?
- Tanto faz, desde que me venhas buscar.


(Pedro Paixão, Histórias Verdadeiras)

25 de junho de 2010

Michael Jackson - 1 ano depois

Faz hoje 1 ano que morreu Michael Jackson.
Para além de todas as polémicas que sempre o acompanharam foi sem sombra de dúvida um grande cantor e um grande artista.
Era o rei da pop.

"This is It" é um documentário sobre os bastidores dos ensaios da tournée que iria ter início a 19 de Julho de 2009 em Londres.

22 de junho de 2010

Alergias

Condenado à morte diz que é alérgico à injecção letal

A condenação de Darryl Durr está suspensa por causa de uma suposta alergia a uma das substâncias da injecção letal. Por isso, a advogada do queixoso teme que a execução seja demasiado longa, a ponto de ser tornar ilegal.

in
Expresso


Pois claro, não causar sofrimento a um condenado à morte. Será que ele também se lembrou em algum momento do sofrimento da rapariga de 16 anos que violou e matou?

Quanto à alergia... eu cá dou-me bem com Aerius.

The Lord of The Rings-The Fellowship of Vuvuzela

20 de junho de 2010

Prevenção Rodoviária

Este vídeo é brutal....

19 de junho de 2010

Vuvuzelas - OFF

Eu que há uns tempos me chateei com os senhores da MEO, por me prestarem um mau serviço, agora até era capaz de o subscrever, não tivesse eu satisfeito com outro operador.
Mas o MEO até merecia, depois desta inovação: calar as vuvuzelas durante as transmissões dos jogos. Tudo através de um sistema de filtragem digital de sons transmitidos a determinada frequência. Boa!!!
(Será que existe na versão "vizinhos"?)


(clicar na imagem para aumentar)

Mais informação aqui e aqui

Não vuvuzelarás

"A característica mais saliente do campeonato mundial de futebol da África do Sul é o facto de todos os jogos decorrerem dentro do reactor de um avião que está no meio de um engarrafamento de camionetas com a panela do escape rota, camionetas essas que levam dois milhões de lenhadores, cada um deles munido de duas motosserras. O espectador que arrisca acompanhar as partidas tem a sensação de estar uma hora e meia com uma varejeira do tamanho de um caniche junto de cada ouvido. Sendo que essas varejeiras também estão munidas de motosserras.

Nesse sentido, o Costa do Marfim-Portugal principiou com uma falsidade: ao contrário do que os jogadores portugueses cantaram, não se sentia a voz dos egrégios avós. Em geral, não se sente a voz de ninguém, que as vuvuzelas não deixam. O que se perde em paciência, ganha-se em aprumo disciplinar: muito dificilmente um jogador será expulso por palavras, na África do Sul. Os árbitros não ouvem insultos nem que o Placido Domingo lhos grite aos ouvidos.

Talvez não seja mau passar a avaliar os países candidatos à organização do torneio, tendo em conta o seu instrumento nacional. Países em que haja apreço musical por tubas, violoncelos e pianos de cauda dão bons anfitriões. Tudo o que não possa ser transportado para a bancada de um estádio deve ser valorizado."


Por Ricardo Araújo Pereira, in Boca do Inferno

18 de junho de 2010

José Saramago (1922-2010)



Não me peçam razões, que não as tenho,
Ou darei quantas queiram: bem sabemos
Que razões são palavras, todas nascem
Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda
A força de maré que me enche o peito,
Este estar mal no mundo e nesta lei:
Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,
Deste modo de amar e destruir:
Quando a noite é de mais é que amanhece
A cor de primavera que há-de vir.

José Saramago
Os Poemas Possíveis

16 de junho de 2010

Vuvuzelas: a origem

E assim surgiram as vuvuzelas...





(enviado por e-mail)

15 de junho de 2010

14 de junho de 2010

VuvuCartoonZela


(clicar na imagem para aumentar)

Visto aqui

13 de junho de 2010

VuvuFuckingZela

Eu começo a temer pela minha saúde... e pela do meu vizinho também, embora em perspectivas diferentes.
O campeonato do mundo começou há 2 dias, mas eu já ando a ouvir a porcaria da vuvuzela há mais de um mês. O meu vizinho toca a porcaria da corneta de sol a sol.
Começo a pensar seriamente que o gajo engoliu uma, porque aquilo toca a cada 5 minutos, durante todo o dia até ele se lembrar. (a hora mais tardia foi às 23:20)
Há também a forte possibilidade de a ter metido no cu e aquilo tocar a cada vez que se peida.

Para terem idéia da harmonia que aqui se vive, ontem a criatura vuvuzelística aqui do prédio decidiu mostrar os seus dotes musicais da janela da sua casa e acompanhou alguns hits de música pimba que passavam no baile do arraial de Santo António que acontecia em frente...com a puta da corneta.
Só vos digo, a música popular portuguesa ganhou toda uma nova sonoridade.

11 de junho de 2010

Lunar

"Uma brisa ergue-se do interior da terra e chega a mim, à consciência de mim: o meu rosto, os meus lábios, o meu corpo tocado por essa brisa.
Caminho por entre essa brisa a passar por mim, como se atravessasse uma multidão invisível.
A brisa, ao tocar os meus olhos, transforma-se em lágrimas que descem frias pelo meu rosto. Os meus lábios.
Sinto-as e sinto a memória das vezes que chorei o desespero parado, mais triste, de lágrimas que descem lentamente pelo rosto.
O tempo passa por mim como qualquer coisa que passa por mim sem que a consiga imaginar e as lágrimas, que eram apenas a brisa a tocar os meus olhos, começam a ser lágrimas de desespero verdadeiro..."


José Luís Peixoto, Lunar

9 de junho de 2010

Casamento Gay

Wanda Sykes no seu melhor, fala sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Duas frases que ficam:

"If you don't believe in same sex marriage then don't marry someone of the same sex"

"I don't understand people all up in arms over shit that don't affect them"

Vejam o vídeo. Hilariante!!!

8 de junho de 2010

[Posto de Escuta] - Lady Gaga

"Alejandro", é o mais recente teledisco de Lady Gaga.
Foi lançado hoje às 17 horas e segundo algumas notícias o site da cantora teve que ser encerrado por sobrecarga de visitas.
Mais um teledisco, que mais parece uma curta-metragem, onde volta a ser provacadora, carregado de cenas fortes.

Este teledisco é, segundo Lady Gaga, uma homenagem ao amor homossexual, mas também uma referência à sua relação com Deus. (Oh pá! lá vai a "beatice" toda fazer birra outra vez)

Vale muito a pena assistir aos quase 9 minutos de filme realizados por Steven Klein (magistralmente bem realizados diria).
A sonoridade... mais leve, mais pop. Talvez por isso ( e pelo resalizador escolhido), as ligações e as comparações a Madona já se fizeram ouvir.
Who cares?! O que é certo e importa é que tal como Madona fez nos anos 80 e 90, Lady Gaga devolve o brilhantismo que a música pop já teve e consegue fazer disso um acontecimento mundial.

Em três palavras: MA-GIS-TRAL!

(Ah!... e dia 21 de Dezembro lá estarei)


7 de junho de 2010

Pénis Acidental





Podem ver mais "acidentais" aqui

5 de junho de 2010

I belive I can fly...

... I believe I can touch the [sky] ground

I think about it every night and day

Spread my wings and fly away...


1 de junho de 2010

Sem palavras



(Utilizadores do Google Reader: post com vídeo)