Na sua última crónica, na coluna "O Cronista Indelicado", o jornalista João Miguel Tavares (que para além de excelente profissional é meu conterrâneo), escreve acerca do insólito episódio protagonizado pelo deputado socialista Ricardo Rodrigues, em que literalmente rouba 2 gravadores dos jornalistas que o entrevistavam.
"No país dos inimputáveis em que Portugal se transformou, um deputado pode surripiar dois gravadores digitais a jornalistas de uma revista respeitável, convocar uma conferência de imprensa e, em vez do mais elementar pedido de desculpas, afirmar-se vítima de "violência psicológica insuportável". Convém fixar esta expressão."
(Podem ler a crónica na íntegra aqui)
João Miguel Tavares remata a crónica com esta frase:
"Da tauromaquia à cleptomania, o Parlamento português está cada vez mais parecido com uma parada circense. E o pior de tudo é que os palhaços somos nós."
"No país dos inimputáveis em que Portugal se transformou, um deputado pode surripiar dois gravadores digitais a jornalistas de uma revista respeitável, convocar uma conferência de imprensa e, em vez do mais elementar pedido de desculpas, afirmar-se vítima de "violência psicológica insuportável". Convém fixar esta expressão."
(Podem ler a crónica na íntegra aqui)
João Miguel Tavares remata a crónica com esta frase:
"Da tauromaquia à cleptomania, o Parlamento português está cada vez mais parecido com uma parada circense. E o pior de tudo é que os palhaços somos nós."
6 comentários:
Acredito que se tenha sentido "pressionado" pelos os jornalistas, mas para azar dele não soube gerir a situação. Acabou por dar de bandeja aos jornalistas um escândalo dos quais os media se alimentam.
Abraço
Já lhe ouvi chamar muita coisa... Mas o mais absurdo disto tudo é que se não queria responder às "perguntas incómodas", simplesmente não respondia.
Com este gamanço dos gravadores acabou por dar um tiro no próprio pé.
Abraço.
P.S.: José...e blog teu...há?
No tengo :)
Isso é que é pena.
Mas mesmo sem blog estás à vontade para continuar por aqui a aparecer.
Foi um episódio caricato e reprovável, sem dúvida; mas convenhamos que os jornalistas da tal revista respeitável, de respeitáveis não tinham nada...
Se no Parlamento assistimos a estas palhaçadas, no jornalismo português as palhaçadas passam impunemente ao sabor dos interesses de cada um...
Lamentável tudo isto, a começar nas perguntas absolutamente inconcebíveis dos "jornalistas"...
João, não posso deixar de te dar razão. O jornalismo português, também ele, está transformado numa parada circense.
E neste caso, reprovável é certo, os jornalistas tiveram que o "acender" para terem "notícia".
Abraço.
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