Investigado pai que entregou filho na PSP
A Protecção de Jovens em Risco de Gaia abriu um processo ao caso do jovem, de 15 anos, que o pai queria entregar na PSP de Valadares, após encontrá-lo num bar gay. Já o progenitor, desmente que o tenha feito e garante que procurará um médico para ajudar o menor.
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Vila Nova de Gaia abriu um processo ao caso que envolveu um menor cujo o pai quis entregar na PSP de Valadares, anteontem, depois de o ter visto a entrar num bar frequentado por homossexuais, durante a madrugada, no Porto, e de lhe atribuir comportamentos agressivos em casa, devido às "más companhias".
Segundo a presidente daquela comissão, Paula Fernandes, o incidente foi comunicado à delegação Gaia/Norte daquela entidade (existem duas). Recusando adiantar detalhes sobre o estado do inquérito, a responsável revelou que está a ser acompanhado o caso.
Como adiantou o JN, na edição de ontem, o progenitor seguiu o filho de Valadares (Gaia), onde residem, até ao Porto, vendo o menor entrar na discoteca Pride. Aí, cerca das três horas da madrugada terá activado a 1ª Divisão da PSP da cidade, alegando ser heterossexual e pai de um adolescente, que queria ver retirado do espaço, porque ali se recusava a entrar.
Já com o menor e três horas depois, o pai tentou entregar o filho na esquadra de Valadares - participação, aliás, que motivou o encaminhamento para a Protecção de Menores.
Porém, ontem, ao JN, o homem, de 49 anos e engenheiro, garantiu não se ter deslocado à referida esquadra - apesar do registo -, e só admitiu o episódio no bar do Porto.
"Achei a história noticiada parecida com a minha. Nem sei se sou eu. Mas que pai tentaria entregar um filho na PSP? Acho que nem se pode! Acho!", explicou. "Se o meu filho for aquilo, irei procurar o apoio médico que for necessário. Estamos a falar de um jovem", acrescentou.
Ao JN, fonte do bar - onde se pode entrar a partir dos 16 anos - alegou que o jovem terá mostrado um cartão identificativo, em que se apresentava com 17 anos, numa primeira vez que ali se deslocou. Daí que nunca mais lhe foi questionada a idade à entrada.
in Jornal de Notícias
8 comentários:
Tudo muito confuso...demais...
Apoio médico porque ele é ainda um jovem? E quando ele for mais velho? -.-'
a sequela da grunhice do engenheiro. claro, "aquilo" é um objeto, quiçá um lugar. em vez do médico, até admira não ter referido o apoio do senhor padre para requisitar um exorcista. o tipo quis tapar o sol com a peneira.
Eu acho k o pai não quis entrar no Pride por medo de gostar..o mal não é o miúdo ser gay..é admitir k o é!!
Finalmente alguém a dar o exemplo,
não sei qual o espanto, o pai não é obrigado a manter o filho, se é gay que vá trabalhar a dar o ...
Eu acho muito bem, e dou os meus parabéns ao pai, se todos os pais seguissem o exemplo não estávamos no país que estamos.
No Irão não existe nada disto, não se houve falar em gays, como aqui é tudo uma paneleirada.
Acho muito bem, e deixo um aviso ao pai, isso não é uma doença que se trate, deveria ser deixado na rua, como alguns pais o fizeram no passado.
Vou deixar o comentário sem me identificar pois com a quantidade de gays que o nosso país acolhe era crucificado em praça pública
Perfeitamente aceitável,
Não conheço o pai, mas gostava de conhecer pessoas com princípios.
Quando vejo políticos a discutir casamentos gay no país, quando atravessamos uma crise, e nos enchem os jornais com notícias sobre estas questões,
Fico envergonhado por pertencer a este país.
Folgo em saber que este pai, é um resistente, porque com a evolução que isto está a tomar daqui por uns anos ainda vai ser obrigatório.
Perfeitamente aceitável,
Não conheço o pai, mas gostava de conhecer pessoas com princípios.
Quando vejo políticos a discutir casamentos gay no país, quando atravessamos uma crise, e nos enchem os jornais com notícias sobre estas questões,
Fico envergonhado por pertencer a este país.
Folgo em saber que este pai, é um resistente, porque com a evolução que isto está a tomar daqui por uns anos ainda vai ser obrigatório.
Anónimo, podia ter apagado estas mensagens, tal como fiz com a que deixou no post anterior, onde insulta um frequentador e comentador deste blog.
Estas embora insultuosas não se reportam a ninguém em concreto.
Mas deixar ficar aqui estas mensagens é uma forma de deixar registado o pensamento tacanho que ainda povoa o nosso país.
Tenho vergonha de pertencer a este país, mas porque ainda existem pessoas como este pai que tem comportamentos desadequados e pessoas como o Anónimo que pensam tão pequeno. (pergunto-me até se não será o Anónimo o pai do adolescente)
Não queria perder muito mais tempo a comentar a sua verborreia, mas consigo ler nas suas linhas algum recalcamento, já para não falar nas frases e ideias primitivas e ignorantes.
Que tal ir para o Irão ter estes pensamentos?!
Aliás, eu até acho que a este miudo da notícia lhe devia ter sido imposta a pena de lapidação. No Irão é permitido.
Anónimo, este espaço está aberto à troca de opiniões, mas dentro dos limites da decência e da boa educação. Certo é que cada um é livre de pensar aquilo que muito bem entender, mas não posso permitir que despeje aqui a sua diarreia mental com comentários discriminatórios, racistas, xenófobos ou mesmo contra o bom nome de pessoas em concreto.
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