28 de janeiro de 2010

Vaga de frio

Com o frio todo o cuidado é pouco.
Agasalhem-se! :-)


26 de janeiro de 2010

Previsão Meteorológica


(clicar na imagem para aumentar)

Aqui hoje a pedra esteve molhada, balançou o tempo todo e houve momentos (de manhã) que a deixei de ver. :-)

24 de janeiro de 2010

Jerónimos 360º

Para quem não conhece por dentro o Mosteiro dos Jerónimos (onde me incluo), deixo aqui uma viagem virtual em 360º. (e para os que conhecem também) :-)
É só ir passeando depois de entrar aqui.

23 de janeiro de 2010

Campanha - Preservativo

Nunca são demais as campanhas de sensibilização para a importância do uso do preservativo.
Nos dias que correm ainda há muitos que não conseguem meter essa idéia na(s) cabeça(s).
Às vezes é preciso fazer um desenho.

19 de janeiro de 2010

Let's Get Lost




Laurent Filipe é trompetista, compositor e produtor ( e também canta como podem ver no vídeo).
Nasceu no Rio de Janeiro e desde os 15 anos que começou a tocar em Portugal.
É autor de um extenso reportório de música tradicional e contemporânea e de algumas músicas para documentários e longas metragens.
Para ver, ouvir e ler mais sobre Laurent Filipe cliquem aqui.

Como disse?!



Visto o vídeo com os factos, fixemo-nos nas declarações da senhora, algum tempo antes de rebentar o escândalo.

"Não posso pensar em nada que me deixe mais enjoada do que uma criança sendo abusada. Isso é comparável ao acto de homossexualidade. Penso que todos são comparáveis, sinto-me totalmente repugnada por ambos."

18 de janeiro de 2010

Haiti

Estética, morte e sangue
(Crónica no Diário de Notícias de João Lopes, jornalista e crítico de cinema)


Foto CNN

Observando a proliferação de imagens do Haiti, percebemos a lógica perversa da nossa "estética de auto-estrada": quando dois carros chocam, imediatamente se formam filas imensas, não porque alguém vá fazer alguma coisa, mas porque o acidente envolve alguma atracção.

Claro que ninguém fala disso: vivemos num quotidiano de compulsiva "purificação", onde até os comentadores de futebol acreditam que há golos "justos" e "injustos". O certo é que a atracção pela devastação, cujo limite impensável é a contemplação vitoriosa da morte, faz parte do bilhete de identidade humano. Nada que o avô Freud não nos tenha ensinado no princípio do outro século.

O certo é que Freud não programa as televisões. E há uma frase feita para resumir este statu quo: "Tudo é espectáculo!" Mas a frase é redutora, já que não há cumplicidade possível entre o sinistro espectáculo do Big Brother e seus derivados e uma ópera de Verdi ou um musical da Metro Goldwyn Mayer.

As televisões agem como se a realidade fosse automaticamente espectacular. Daí que não faça sentido discutir a informação televisiva avaliando se mostra "muito" ou "pouco". Não é a quantidade das imagens que está em causa, mas o modo de as olhar, integrar e difundir. Na certeza de que todos queremos ver e saber mais sobre o Haiti. As imagens repetidas, tendencialmente redundantes, pouco ou nada têm que ver com a paixão do conhecimento. Decorrem do mesmo infantilismo jornalístico do repórter que, à entrada de um estádio, faz um directo sobre as claques e proclama: "Ainda não há confrontos!" Ou seja: esperem um pouco, que isto ainda vai dar sangue. Jornalismo da catástrofe, jornalismo para a catástrofe.

17 de janeiro de 2010

À Beleza

Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Nem te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.

És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.

És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.

És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.

És a beleza, enfim! És o teu nome!
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço…
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço!

(Miguel Torga)

14 de janeiro de 2010

The King And All Of It’s Men

Música nova.
É o novo single de um recente projecto londrino que tem por nome Wolf Gang.
Um pop alternativo que se ouve muito bem.
Fica o vídeo do novo single. Podem ouvir mais músicas aqui.



13 de janeiro de 2010

O.K. Teleseguro!

Descobri que o meu seguro automóvel cobre agora mais 2 tipos de sinistralidade: "actos de vandalismo" e "ataques terroristas". Boa!
Para tentar perceber se podia "encaixar" a recente batida/fugida no meu carro (enquanto estacionado) no tipo "actos de vandalismo", perguntei ao meu mediador.
Leu-me durante uns 15 minutos um sem fim de requisitos que tinham que se verificar para isso acontecer, bem como mais umas quantas condicionantes do género "se", "apenas", "só", "apenas se", etc..
Conclusão: pelo que percebi, para ser considerado vandalismo, o carro tem pelo menos que arder todo, bem como os que estão por perto, num raio de x metros.
Pronto... na melhor das hipóteses pode ser só a tinta queimada com um ácido qualquer e basta serem os carros estacionados ao lado.
Nem quero saber quais são os itens a cumprir para o caso de ataques terroristas.

12 de janeiro de 2010

Há 10 anos....

... e 3650 fotografias depois.

Fez ontem 10 anos que Noah Kalina, fotógrafo norte-americano, começou a tirar uma fotografia de si próprio, todos os dias. Tinha 19 anos.
O vídeo apenas mostra fotos até Julho de 2006. Podem ver todas as fotos aqui.

10 de janeiro de 2010

8 de janeiro de 2010

Desafio

Li este desafio em alguns blogs e achei interessante.
Decidi trazê-lo aqui para o estaminé e ver como corre.
O desafio funciona da seguinte forma:

1 - Peguem no livro que estão a ler ou aquele que vos está mais próximo

2 - Abram na página 161

3 - Transcrevam a 5ª frase completa nessa página (com indicação do nome do livro e autor se quiserem)

Espero pelas participações nos comentários.
Considerem-se desafiados. :-)

Para "arranque" deixo o meu contributo.
Trata-se do livro "A Casa quieta", do Rodrigo Guedes de Carvalho"

"Eu nada, como podes ver, nada, não fazia nada, não pensava nada, olhava meramente, sem saber que te descobriria depois de tantos anos à procura, teremos agora que falar sobre isto, sentiremos a obrogação de nos justificarmos, aproveito o balanço para te explicar que não quero mais os meus colegas, que já não sei dar a volta a juízes, teremos de falar ou deixamos como está, como sempre esteve afinal, um silêncio gerido a simular falta de tempo, a argumentação final que ganha o caso."

7 de janeiro de 2010

E se eu gostasse muito de morrer

Na confusão do mundo, um rapaz sobe a rua. O Interior é igual em toda a parte.
Mas hoje vai mudar. Ele traz um segredo terrível no bolso do kispo.
Faz calor na província dos suicidas. Dá vontade de rir: uma cidade em que até o coveiro se mata... São estatísticas, tudo em números.
Na Internet, há sexo e doidos japoneses e americanos para conversar em directo. No campo, granadas e ervas venenosas. No prédio, um jovem assassino toca órgão.
O space-shuttle leva cortiça do Alentejo para o Espaço. O Bispo viu o maior massacre da guerra de África e calou-se.
Mas hoje vai responder. Os factos verdadeiros são os piores.
O amor do rapaz rebentou. Que responsabilidades temos quando nada fizemos?
Em que fado parámos, onde fica Portugal?

Este é um excerto do livro de José Cardoso Martins, "E se eu gostasse muito de morrer".
Um romance, que de romance tem pouco, dada a realidade dos factos e dos nomes de pessoas e locais (alterados por motivos óbvios no livro).
Uma realidade que quase parece irreal de tão absurda que é.
Um romance onde se cruzam várias histórias sobre suicídios, homicídios, acidentes e outros acontecimentos estranhos. Um denominador comum: a morte.
Um livro muito interessante com uma bela escrita.
Fica a sugestão.

Sobre este livro encontrei
aqui um artigo que explica muito bem no que se baseiam as histórias e muito do que está por detrás de cada uma delas, que transcrevo em baixo.

"O enigma da elevada percentagem de suicídios no sul do País é o pretexto de onde parte Rui Cardoso Martins para o seu soberbo romance “E se eu gostasse muito de morrer” (Publicações Dom Quixote, 2007). Os putos estão a jogar à bola (os putos são o Trombeiro, o Tonel, talvez o Besta Porca, o Perneta, o Pipas, o Ganso, o Cruzeta, entre outros, o que logo nos lembra a atmosfera do Bairro Alto magistralmente registada no romance de Dinis Machado “ O que diz Molero”), quando descobrem o cadáver do coveiro, o primeiro suicida a entrar em cena. Estamos no Alto Alentejo, mais propriamente em Portalegre. O autor, para efeitos deste romance, é o Cruzeta, voltou à sua infância, aos seus tempos de estudante, vai rememorar situações limite, comportamentos tidos por bizarros ou aberrantes, envolvendo sepulturas, venenos rápidos, enforcamentos. O suicídio é mesmo um pretexto para chegar aos códigos da interioridade: está-se longe de tudo, aí a solidão é miséria, é abandono, é indiferença dos do nosso sangue que partiram para sempre. Quem fica, está marcado por múltiplos estigmas, defende-se com o álcool, esconde os fracassos, embrutece, pratica inverosímeis, injustificáveis crimes passionais. Por vezes, o suicida vem até Lisboa e atira-se da ponte 25 de Abril.

A interioridade vive dos problemas comunitários, das mais desvairadas ofertas para se chegar ao desenvolvimento. O Liceu foi uma oferta dos suecos. É betão e vidro, pelo que no Verão não se aguenta o calor e no Inverno é inferno. Na interioridade as pessoas desesperam perante um tempo que corre sem sentido. A interioridade tem cães gigantescos, filhos repudiados, desafia-se a velocidade, arrisca-se a vida, mata-se porque não há mais a fazer. É o caso do Zé Carlos que esfaqueou a professora Catarina só para que os pais não soubessem que ele mentia acerca de sucessos inexistentes. A interioridade provoca crueldades, as crianças vingam-se nos animais, a urgência dos hospitais enche-se de desastres e os adolescentes desafiam o senhor Bispo a falar da cumplicidade da Igreja com os crimes da guerra colonial.

A interioridade é um estado de espírito, mesmo com bispado, a fronteira de Espanha perto, diversões, agricultores ricos, pobres e remediados, caixas de multibanco, proprietários ricos a ameaçar deserdar filhos blasfemos. Aquela interioridade que nos fala Rui Cardoso Martins tem tapeçarias valorosíssimas, seminaristas que lêem revistas pornográficas ali nasceu o poeta José Duro, viveu José Régio, ali há janelas manuelinas, ali se procura vencer do isolamento graças à Internet.

“E se eu gostasse muito de morrer” não é só escrita primorosa, é um duro libelo onde se manifestam os excluídos de toda a interioridade portuguesa, os que não se matam e enganam o aborrecimento de viver, fantasiando maluqueiras, radicalismos e sucessivos tormentos para desafiar o infinito. De permeio, morre-se de amor, vive-se como um bispo e quando se tem sorte foge-se da parvónia, vem-se até à capital. O romance é uma viagem alucinante aos confins da memória, insiste-se que Portalegre é um pretexto para o autor recuperar a identidade perdida e lembrar-nos que nos confins de Portugal se vive seja o desespero seja a suspirar pela partida. Porque o encadeado de suicídios, corpos mutilados e a exibição de venenos não passam de metáforas: morre-se, gosta-se de morrer porque não se é livre, porque não se pode optar entre ficar e partir. Mas além disso, o autor desenvolve uma tocante elegia, de grande elegância, sobre a infância e adolescência que nos recorda ter existido. Na literatura, como na vida, que sai aos seus não degenera. Lobo Antunes classificou este romance como uma grande promessa. Podemos ir mais longe: testemunha como a língua portuguesa se revigora aprofundando o local com o global, o regional com o universal. Esta interioridade é o tormento que travamos connosco, a acusação de que crescemos no litoral esquecendo mais de metade do país. É uma grande promessa e um grande estímulo para a renovação da nossa escrita, aqui confirmada."

6 de janeiro de 2010

Tal como 2+2=4 ...

(clicar na imagem para aumentar)

5 de janeiro de 2010

Olhó camião!!!

Qual camiãããão?!!


4 de janeiro de 2010

Sex and the City 2

As bitches estão de volta. :-)

3 de janeiro de 2010

2 de janeiro de 2010

Documentando a década, no New York Times


O The New York Times teve uma grande e original idéia: desafiar os seus leitores a enviarem fotografias que fossem de sua autoria, de modo a documentarem a década que agora terminou.
O resultado é um excelente álbum de memórias que atravessam os anos de 2000 a 2009, do qual faz parte a foto em cima, tirada 3 semanas antes do ataque ao World Trade Center a 11 de Setembro.

Vale a pena perder uns minutos a "folhear" este álbum de fotografias aqui

1 de janeiro de 2010

A primeira piada [previsível] de 2010

Eh pá!!! Desde o ano passado que não publicava aqui nada.